sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O que aprendi com a minha viagem no Reino Unido - Parte I

O que dizer da viagem que fiz de 20 dias de muito perrengue e estresses e deslumbres? Tanta coisa passada nesses 20 dias que daria história para muitos e muitas postagens, por isso resolvi numerá-las, assim como todas as postagens que eu resolver continuar. Começando com os perrengues e os trens, descobri na vivência que os trens no Reino Unido não eram como os filmes que eu via do Harry Potter ou as visões que eu tinha da 1º classe de trens na europa. Na minha mente era algo com ar condicionado, poltronas de luxo e confortáveis, chá sendo servido, jornal e a paisagem maravilhosa servindo de distração durante o percurso. Já a realidade, essa caiu como um balde de água fria sobre mim e ainda estou me recuperando do baque. Como eram os trens que pegávamos? Variava muito dependendo do lugar que você ia e da companhia, mas num geral todos nunca tinham muito lugar para colocar as malas e algumas vezes tínhamos que deixar a mala em pé em alguma parte do vagão, geralmente perto da porta. Moral da história, trens por lá não foram feitos pra pessoas com mais de uma bagagem pequena. Alguns que pegamos estavam bem vazios, e já outros estavam tão lotado que não conseguimos nem sentar e cheguei a passar a viagem inteira dentro de uma lata de sardinha, com pessoas suando e fedendo, e foi realmente como pegar uma daquelas lotações no Rio. Outros trens estavam vazios e sobrava muito espaço, sendo que em alguns tinha marcação de assento e você não podia sentar em todos os lugares. E as pessoas eram tão folgadas quanto aqui, vi muita gente deitada em 2 lugares e pegando o assento marcado, dai quando a pessoa chegou, teve que despertar a dita cuja do lugar. Para verem que isso não é um privilégio dos brasileiros, e varia muito mais de pessoa pra pessoa. E os trens costumam ser pontuais, mas atrasos podem ocorrer, o que nos salvou em várias das nossas viagens pra outras cidades em que ficamos por minutos de perder o trem. Passamos muito perrengue com as malas, pois tínhamos muitas malas, principalmente eu e se você não tiver tudo muito bem planejado e não sair com uma boa antecedência, corre o risco de ficar tendo que correr que nem loucos procurando em qual plataforma tem que embarcar e alguma estações são do tamanho de um shopping center! Tirando os estresses, ainda deu para passar numa lojinha do Harry Potter na estação de trem de Londres, a loja da plataforma 3/5, que tem algumas coisitas do universo de Harry Potter e que foi onde comprei minha linda coruja Edwiges.Mas pra quem quer ver mais coisa do Potter, é melhor fazer o tour da Warner, que no final te dá acesso a uma loja com tudo que você puder imaginar e quiser comprar do filme, uma maravilha pra quem não tiver medo de tirar o escorpião do bolso. Para encerrar a postagem dos trens, coloco um ponto positivo da viagem, depois de todos as críticas anteriores, que é a vista.Em alguns lugares em que passamos era realmente linda e bucólica, fazendo com que você se sentisse percorrendo um dos filmes baseados nas histórias de Jane Austen, tudo isso claro se você conseguir esquecer do cheiro de 100 mendigos que os passageiros tinham (risos), sem exageros.

2 comentários:

 Estou lendo o livro da Mónica Ojeda, chamado Madíbula. É um livro incrível no sentido de que, mesmo eu já tendo muitas coisas que me arrepi...